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"O risco é muito vivo e assim desejamos viver!"

12 setembro 2016
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Viver intensamente o presente estudando Inglês na Irlanda

Uma “experimentação”- (conjunto de processos utilizados para verificar as hipóteses ou método científico que preconiza o conhecimento adquirido por prática, estudos e observação).

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Nunca pensei em morar fora ou fazer intercâmbio na adolescência. Isso nunca me passou pela cabeça. A conversa central em casa sempre foi quanto economizamos “aqui”, ou “ali”, para pagar a escola, o vôlei, as aulas particulares e o acampamento.

Sempre vi amigos viajando para fora, mas isso nunca foi uma questão pra mim. Nunca fiquei triste por não poder fazer “essa” viagem ou “aquela”.

Essa “janela” simplesmente não existia. Eu nunca nem me dei conta de que; se quisesse; meus pais não poderiam me proporcionar. Isso nunca foi um trauma, ou alguma questão mal resolvida.

O “exterior” era longe, sempre era o tio, o amigo da mãe, a prima, a amiga que ia ou voltava de algum lugar. E estava tudo bem.

Ficava tranquilinha na minha redoma, muito gostosa por sinal.

Os sonhos sao deliciosos! Sonhá-los é maravilhoso! Dá tudo tao certo! Maravilha; vou sonhar!

Pois então, sem saber, resolvi viver de sonhos sonhados. Lembro na faculdade quando passava horas imaginando viagens incríveis com um namorado… A Itália de Felline, a Alemanha de Fassbinder, pegar a linha transiberiana como no filme “Expresso Oriente”, A” insustentável leveza do ser” em Praga!

Víamos muitos filmes e sempre no fim de cada sessão jantávamos sonhando com nossas viagens inspiradas nos filmes. Isso já me bastava. Era feliz na redoma de sonhos!

Já tinha me esquecido que sonhos se realizam! Tinha arraigado dentro de mim que sonhos; se sonham! Essa dinâmica se tornou natural.

Anos se passaram num mar de sonhos de viagens não vividos. E a felicidade de sonhá-los já não fazia mais sentido. Comecei a perceber meu incômodo ao ver programas de viagens. Não conseguia ver! Me irritava. Mudava de canal.

A vontade de sonhar deu lugar a uma demanda que mais tarde percebi a que se referia. Viver PRESENTE. O viver no presente trouxe um desejo do inesperado, da surpresa, do risco!

A gota d’agua foi aos 32. Abri meu passaporte e ele estava em branco!

Lembro de pensar comigo mesma: Não foi isso que sonhei pra mim!

Sonhei viagens! Muitas! E elas não estão marcadas aqui!

Sabe aquele momento de “virada”? pois então… rolou esse momento comigo!

Percebi minha crença e que seria possível mudar!

Finalmente resolvi fazer algo a respeito e ativar o portal da realização!

Preciso dizer… nao existe realização de sonhos sem risco!

E eles vao para outra esfera… a esfera da realidade!

Realidade que sinceramente não chega ao pés dos sonhos (sou especialista nesses… sempre com cenários incríveis e aventuras pra lá de excitantes) , mas existe! Acontece!  Fruto de ação, experimentação! Vivência!

Sabe de uma coisa? Meus sonhos nao se realizam. Meus sonhos; quando vividos; me realizam!

Pois bem… Após 8 anos da descoberta do passaporte branco meu saldo até que tá bom!

ESPANHA E PORTUGAL 2009

ITÁLIA E PORTUGAL 2011

PARIS AMSTERDA BERLIM E PRAGA 2013

IRLANDA E ESCOCIA 2014

ITÁLIA 2015 com o Plus da cidadania Italiana!

Experimentação. Ação e Presença. Escolhi viver dessa forma e agora junto com minha companheira resolvemos amplificar a experimentação e o risco.

Estamos aqui na Irlanda para realizar outro sonho bem sonhado por anos: ter definitivamente fluência no inglês!

Tudo aqui é experimentação! Não sabemos onde vai dar! Risco! Mas o risco é muito vivo e assim desejamos viver! Vivas!

* Texto de Juliana di Grazia que transformou seu sonho em realidade e que vive intensamente todo o seu projeto, tanto a parte planejada quanto as surpresas que enriquecem ainda mais esta experiência.

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