Desde a compra da Passagem Aérea, passando pelo embarque e desembarque nas conexões até a Austrália!
Ao definir que o seu destino de férias ou de estudo é a Austrália, começam as pesquisas sobre o melhor itinerário a fazer. As opções são variadas: o tempo de voo e conexões devem ser considerados, assim como a questão da quantidade de bagagem despachada, além, claro, de valores e formas de pagamento.
Viajar para a Austrália – Passo a Passo
O 1º lembrete é: compre a passagem aérea apenas após ter o Visto Australiano confirmado!
Passo 1 – Definindo o Itinerário
O 1º passo é levantar todas as opções de itinerários. Considerando o embarque partindo de SP e a cidade destino sendo Sidney, de maneira geral, as opções hoje são (2023):
Itinerário | Tempo de viagem (voo+conexão) |
Via Chile | 28h |
Via Chile com possível conexão na Nova Zelândia | 25h |
Via Peru | 43,5 |
Via EUA | 42h |
Via Canadá | 43,5 |
Via Inglaterra | 48,5 |
Via Inglaterra com possível conexão em Singapura | 51h |
Via Catar (Doha) | 33h |
Via Emirados Árabes (Dubai) | 40h |
Passo 2 – Visto de Entrada
A partir daí, é preciso avaliar os países que exigem Visto de Entrada e o trâmite/ custo de cada um. Por exemplo: os brasileiros não precisam de Visto para a conexão no Chile, Peru, Inglaterra (2023), Singapura e Dubai. (*)
Já EUA, Canadá, Doha e Nova Zelândia, o Visto de Trânsito/Turismo é exigido! Para estes destinos que exigem o Visto de Entrada há dois tipos de tramitação: solicitação online simples (Doha | Nova Zelândia) e solicitação online e presencial (EUA | Canadá). (*)
Se o passageiro já tem o Visto Americano, a solicitação do Visto Canadense pode ser simplificada. (*)
Muitos brasileiros têm dupla nacionalidade, então é importante verificar qual a melhor opção de passaporte a utilizar na hora de solicitar o Visto e/ou passar pelas conexões. Inclusive para solicitar o Visto de Turismo Australiano: algumas nacionalidades estão isentas da taxa consular como é o caso, hoje (2023), da nacionalidade alemã. (*)
Passo 3 – Valores e Formas de Pagamento
Definidas as melhores opções de itinerário, se inicia a avaliação de nº de malas despachadas, valores e formas de pagamento.
Dúvidas frequentes sobre as conexões no Chile e Nova Zelândia
Uma das dúvidas mais frequentes deste itinerário é sobre como são as conexões, como saber para onde ir, se é preciso passar pela imigração, se precisa pegar as malas despachadas, entre outras questões.
Check In SP
No momento do check in a Cia Aérea irá verificar se os Vistos de Entrada tanto para a Austrália quanto para a Nova Zelândia estão válidos. Estes Vistos são digitais, vinculados ao passaporte apresentado. É muito importante ter em mãos o email que se recebe com a concessão dos Vistos, caso surja algum contratempo. É importante ainda, chegar com antecedência de pelo menos 3h ao embarque justamente para cobrir possíveis divergências/contratempos.
Bagagem despachada
De maneira geral, a bagagem despachada segue diretamente para a 1º cidade do país de destino final. É importante confirmar esta informação no momento do check in.
Conexão em Santiago do Chile (Chile)
Ao desembarcar no Chile, os passageiros em conexão seguem direto para a área de embarque sem necessidade de passar pela imigração. A equipe da Cia Aérea em terra se encarrega de orientar o caminho a seguir ou apenas siga a placa ¨Transit Flight¨.
Conexão em Auckland (Nova Zelândia)
Alguns voos tem conexão de menos de 2h em Auckland e muitas dúvidas surgem, pois o passageiro desembarca para embarcar novamente no mesmo avião! Ao desembarcar em Auckland, os passageiros em conexão passam por um raio x e já seguem para a área de embarque. Como o Visto já foi conferido no Brasil, de modo geral, nenhum outro documento é solicitado novamente.
Imigração em Sydney (Austrália)
Pouco antes de pousar em Sydney, os comissários de bordo distribuem o Incoming Passenger Card (IPC), um Cartão que deve ser preenchido com cuidado, pois é mais um documento exigido pela imigração para a entrada na Austrália. Recomendamos que tenha em mãos o rascunho do IPC em Português preenchido para facilitar a inclusão de dados no cartão físico e não ser surpreendido com uma informação desconhecida.
Tanto para conexão quanto para desembarque em Sydney, os passageiros passam pela imigração e depois recolhem a bagagem. De maneira geral, na imigração será solicitado apenas o passaporte com o Visto, o comprovante de Vacina de Febre Amarela e o Cartão (IPC). Após esta fase na imigração há a passagem pela alfândega.
Conexão
Via de regra, a conexão acontece depois de recolher a mala e sair para a área comum do aeroporto, sendo necessário fazer um novo check in junto a Cia Aérea em questão. Por exemplo: um trecho Sydney – Melbourne com a Qantas: o passageiro sai para a área comum do aeroporto segue para o balcão da Qantas, despacha a mala e, ali mesmo pega o ônibus da Cia Aérea para o terminal de embarque definido.
É importante ressaltar que conexões com tempo reduzido podem gerar atrasos na hora de receber a mala no destino final, tendo que, por vezes, recebê-la no endereço da acomodação na Austrália.
RECOMENDAÇÃO
Recomendamos sempre que a compra da Passagem Aérea seja feita com todos os trechos, pois em caso de atrasos/ cancelamentos, a Cia Aérea tem a responsabilidade de ajustar o itinerário do passageiro sem custos extras.
Coloque a Austrália no horizonte e boa viagem!!
(*) – consulte sempre os Consulados dos destinos e conexões para informações atualizadas!