Intercâmbio em Charlottetown – Canadá
Confira abaixo uma entrevista com Lívia Couto, que embarcou para Charlottetown – Canadá com o objetivo de desenvolver e aprofundar seus conhecimentos na língua inglesa e ter uma vivência internacional. Ela iniciou seu intercâmbio de longa duração em Abril e relata abaixo sua experiência e impressões até o momento. Confira!
Já vai fazer um pouco mais de um mês que você foi para Charlottetown, Canadá. Como avalia a evolução de sua comunicação na língua inglesa?
Em um mês aqui já estou me sentindo super melhor, já senti uma evolução. Quando cheguei estava bem nervosa e era bem difícil conversar. Agora, já estou bem mais confiante, já estou conseguindo me comunicar super bem, estou muito feliz!
Como é a cidade de Charlottetown e seu povo?
A cidade é linda e as pessoas são super simpáticas, têm uma super paciência com quem não fala inglês e todas são muito comunicativas. É muito normal conversar com estranhos nos lugares principalmente ponto de ônibus e eu adoro isso e acho ótimo para treinar mais o inglês.
Como é seu dia-a-dia por aí?
Por enquanto, meu dia-a-dia esta bem parado, vou para a escola e depois venho para casa, pois não aguento o frio. Agora que a temperatura esta melhorando, fica mais agradável para sair e conhecer melhor a cidade. Mas é bem gostoso por aqui e tem várias lojas, parques, várias coisinhas diferentes e legais para fazer após a aula.
Você recomenda o destino para interessados em estudar inglês? Por que?
Eu super recomendo aqui, confesso que para quem não gosta de frio, como eu, é complicado como qualquer outra parte do Canadá, mas isso é só um detalhe, a escola é bem interessante, as pessoas adoram conversar, todos muito simpáticos e pacientes, tem várias coisas diferentes para fazer e lugares maravilhosos para conhecer, esta sendo uma experiência única.
Você gasta com transporte ou é possível fazer tudo a pé?
Eu gasto com transporte por dois motivos. Primeiro, porque quando cheguei estava muito frio então era difícil andar. Segundo, pois não gosto de andar, mas para quem está acostumando a andar não tem muita necessidade de gastar com transporte. O ônibus aqui não é muito caro, eu pago 45,00 dólares e posso usar o mês inteiro quantas vezes eu quiser. O único problema é que ele acaba muito cedo, 6:15 passa o último, aos sábados tem momentos de pausa e não funciona de domingo. Táxi aqui é um pouco caro, mas não é tão difícil ir andando, com 1 hora de caminhada você conhece e chega a vários lugares.
Quando você chegou estava muito frio? Hoje, já está fazendo quantos graus?
Quando eu cheguei estava com neve ainda, abaixo de zero graus. Agora, o tempo esta começando a esquentar, variando entre 15 e 20 graus, mas venta muito, deixando a sensação térmica mais fria. Mas já está começando a fazer alguns dias bem quentes e com bastante sol.
Para quem gosta de sair à noite, a cidade é um destino bacana?
Eu sei que tem vários bares e casas noturnas aqui, mas não sei dizer se são destinos legais, pois por conta da minha idade não posso frequentar. A idade mínima para entrar nesses lugares é de 19 anos.
Para você, qual o ponto alto de estudar em Charlottetown no Canadá?
O que eu acho mais interessante, como falei, é o fato das pessoas serem muito comunicativas. Isso é ótimo para treinar o inglês cada vez mais e também para ter contato com diferentes sotaques. Algumas coisas aqui são bem enroladas, tem que ficar em cima para conseguir. Estou há quase 1 mês, se não mais, tentando conseguir um trabalho voluntário, mas esta difícil, pois há muita demora para responder. O ponto bom é que tem muito lugar aceitando diferentes tipos de trabalhos voluntários, independente do seu nível de inglês. Eu acho isso incrível, pois é uma ótima maneira de conhecer gente nova, falar mais inglês e ter mais contato com pessoas com inglês como língua nativa. Na escola, as pessoas com quem você mais conversa também estão aprendendo, podem falar errado e não vão te corrigir quando você estiver errado.
Na sua visão, qual a média de idade das pessoas que vivem na cidade?
A maioria dos moradores daqui é composta por idosos e jovens da universidade, mas a grande maioria é idosa. O que é muito bom, pois eles adoram conversar. É só dar um sorriso que eles já vêm puxar assunto com você.
Enfrentou dificuldades de adaptação?
No começo é um pouco difícil e bem cansativo, mas não é nada impossível. Como eu estou morando com brasileiros, eu não senti um choque cultural tão grande. O meu maior problema aqui foi o clima. Quando eu cheguei estava muito frio e eu não gosto de frio. Passei por alguns momentos de raiva e tristeza por conta da temperatura, não vejo a hora do verão começar.
Entrevistada por Marcia Tichauer